
Mamonas Assassinas: 25 anos sem rock (e piada)
Quando os Mamonas Assassinas começaram a fazer sucesso, em 1995, não se sabia bem a que tinham vindo.
Eram uma banda de rock? Queriam fazer deboche de tudo e todos? Era música para adulto ou pra crianças?

A música da banda ironizava os valores da tradicional família brasileira, desmontava estereótipos e ainda assim, conquistava a criançada e era unanimidade entre a juventude que queria romper com os valores convencionais e desafiar o senso estético de então.
A irreverência das letras não deixava de lado a crítica social:
“Tava ruim lá na Bahia, profissão de boia-fria
Trabalhando noite e dia, num era isso que eu queria
Eu vim-me embora pra Sum Paulo
Eu vim no lombo dum jumento com pouco conhecimento
Enfrentando chuva e vento e dando uns peido fedorento (vish bunda!)
Até minha bunda fez um calo”
Jumento Celestino
E seus versos foram imortalizados em memes espalhados por uma geração que sequer os viu cantar.

A carreira meteórica dos Mamonas durou menos de um ano. Em 2 de março de 1996, o avião que os levava para São Paulo depois de dezenas de shows pelo país, bateu na Serra da Cantareira, em Guarulhos (SP), e explodiu. Os músicos morreram na hora, deixando milhões de fãs de todas as idades de luto.
Vídeos premonitórios: os últimos dias do Mamonas Assassinas
São icônicos os vídeos em que o vocalista Dinho fala sobre os problemas do avião na véspera do acidente e quando o tecladista Júlio Razek confidenciava ao cabeleireiro que tinha sonhado com a queda do avião.
Um acidente trágico que pôs fim a uma das bandas brasileiras mais ousadas e criativas das últimas décadas, você concorda? Diga aí embaixo, nos comentários!
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