Freddie Mercury e sua “Bohemian Rhapsody”

Freddie Mercury é um gênio. O líder da banda Queen compôs “Bohemian Rhapsody”, que já foi eleita a melhor canção pop de todos os tempos. Eu não só concordo com o título como endosso: “Bohemian Rhapsody”, com sua estrutura incomum que abre mão de refrões e abusa da variação rítmica, consegue sintetizar o próprio significado do lado caótico da vida.

Assim como na rapsódia boêmia, somos pobres garotos diante do bem e do mal. Nos altos e baixos, corremos o risco de fazer uma besteira, mas ainda somos dignos da piedade divina. Ou não? Seremos condenados por Belzebu ou poderemos partir, apesar do frio na espinha?

A vida não tem sentido, ou o sentido não faz a menor diferença?




Oh, Mamma Mia! Um dia, o triste piano a nos contornar a solidão. No outro, a guitarra frenética que nos acelera diante das etapas. Nos finais de semana, nos transformamos nos trágicos personagens de uma ópera, tentando encenar a nossa desgraça pessoal. Lá fora, o mundo imponente faz o coro, enaltecendo o que há de bom e ruim dentro de nós.

Freddie Mercury foi um gênio. Na verdade se chamava Farokh Bulsara e morreu cedo, aos 45 anos, de aids. Com o legado de “Bohemian Rhapsody” e outras tantas músicas, Freddie Mercury nos deu a chave para compreender e acalentar um pouco mais o grande mistério da vida. E apesar de não estar aqui, para ele, pelo menos, o show nunca acabou.

Qual sua música preferida do Queen? Conta pra nós!

Marcos Tadeu

Marcos Tadeu

Jornalista, idealizador e apresentador do Rock Cabeça na 100,9 FM, Rádio Inconfidência FM (MG) desde 2016. Acima de tudo, um fã de rock gringo.