19 anos sem Renato Russo

Se hoje vivo estivesse, Renato Manfredini Jr, o Renato Russo que o rock brasileiro consagrou, completaria cinqüenta e cinco anos. Os dezenove anos de ausência se fazem sentidos não só na vida de familiares, amigos e fãs, mas principalmente no cenário musical, capenga de talentos similares ao do líder da Legião Urbana, que ditou o ritmo não só da geração Coca-cola, como das subseqüentes.

A Legião Urbana, bem como Paralamas, Plebe Rude e Capital Inicial (entre outros), não teria impactado tanto a história do BROCK se não fosse pelo contexto em que nasceu. Principalmente, não fosse pela cidade natal: Brasília. Em “Renato Russo, filho da revolução” a cidade está presente em todo livro deste jornalista do Correio Braziliense, Carlos Marcelo, que em certos momentos parece se servir da figura de Renato Russo como fio condutor do enredo da criação maior de JK.

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Ditadura, repressão, militarismo, intervencionismo americano… Elementos que corroboraram para o cenário punk de Brasília, de onde saltaram jovens irrequietos como Renato Manfredini Jr. O culto professor de inglês, totalmente ligado às novidades que vinham da Inglaterra, Renato Russo daria rosto a uma geração à margem dos principais acontecimentos culturais da época.

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Marcos Tadeu

Marcos Tadeu

Jornalista, idealizador e apresentador do Rock Cabeça na 100,9 FM, Rádio Inconfidência FM (MG) desde 2016. Acima de tudo, um fã de rock gringo.